Agentes da Pascom debatem desafios da Cultura Solidária “A lógica do medo dispersa os ideais do mundo perfeito, solidário, criativo por natureza”. A afirmação é do professor Francisco Emílio Suriam ao abordar o tema Cultura Solidária, na manhã do sábado dia 19 de julho, no Instituto Superior de Ciências Aplicas (ISCA), em Limeira (SP), durante o III Mutirão de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB.
“Entramos na lógica do capital extrativista: extrair do mundo tudo o que podemos, enquanto ele ainda existe”, disse o professor. Na sua opinião, o mundo é caracterizado pelo mercado onde as relações se tornam comércio. “Aqueles que têm dinheiro compram o que querem. Dinheiro virou sinônimo de poder”, afirmou. “A sociedade se movimenta e cria um mundo paralelo que é includente do ponto de vista econômico e excludente do ponto de vista social, moral e político”.
Segundo o conferencista, a sociedade carece de mudanças radicais “capazes de ajustar as relações e as ações humanas de acordo com as necessidades do homem e não de acordo com as conveniências do capital”. Ele a ponta a partilha como saída para vencer essa realidade de comércio nas relações humanas. “A partilha é a contradição do mercado. Subverte a ordem do comércio, abala os pilares de sustentação da lógica do capital”, acredita.
Fonte: CNBB
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